Missão "Laboratório" - 1º relatório
A 1ª parte desta missão foi mais dedicada à escuta, suspeitei na altura que o nosso disfarce estivesse em perigo visto que o tom da conversa era baixo e seria preciso uma maior proximidade para escutar o que era dito, mas isso foi ultrapassado através da simulação de leitura de obras literárias antigas, numa das vezes fui interpelado quando estava no meu disfaçe de leitura e ao que me disseram :
- Quem és tu? De onde vens? Para onde vais?
- Sou o Serôdio Pevides e venho do trabalho, não me chateies a cabeça e vai p'ro... ... ... refeitório que acho que te estavam a chamar.
Foi uma resposta assim logo de imediato, muito repentina, porque nestas situações se começamos a gaguejar pode ser o nosso fim. Mas ele não satisfeito voltou à carga nas perguntas :
- Ouve lá, mas tu estás a ler o livro ao contrário ?
Ai eu vi logo, alto lá que este gajo é dos profissionais, tive que mudar o meu discurso e disse-lhe :
- Já viste que ontem estava mais frio que hoje???
Usei a técnica 332/03/TFBD, que consiste em inverter os papeis entre quem pergunta e quem responde, e ele disse :
- Pois é.
E foi embora. E eu pensei "Bolas, foi por pouco", mas eis que ele voltou e disse :
- Ouve lá, tens horas que me digas ?
E eu pensei "Pronto, fui apanhado", e levantei as mãos ao ar como que a dizer "rendo-me, não dispares", ele olhou para cima e disse :
- Desculpa, não reparei que o relogio estava ai, obrigado.
E foi embora novamente.
São estas situações que nos fazem sentir vivos e com vontade de agradecer a quem inventou as casas de banho.
Só mais uma coisa, penso que eles estão a contratar mão de obra estrangeira, pois havia um orador que não se percebia muito bem, aquilo não era bem português, acho que era uma variante do português. Provavelmente esse individuo nem tem contrato de trabalho nem visto de permanência, o que os torna ainda mais cruéis do que pensavamos inicialmente.
Esta mensagem irá ser autodestruida, mas só depois de ser traduzida em mais de 15 linguas diferentes, ser autenticado no Notário, pagar o imposto de reciclagem e o Ecovalor.
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Ok, já está ???
5, 4, 3, 2,
BUUUUUUMMMMMMM
- Quem és tu? De onde vens? Para onde vais?
- Sou o Serôdio Pevides e venho do trabalho, não me chateies a cabeça e vai p'ro... ... ... refeitório que acho que te estavam a chamar.
Foi uma resposta assim logo de imediato, muito repentina, porque nestas situações se começamos a gaguejar pode ser o nosso fim. Mas ele não satisfeito voltou à carga nas perguntas :
- Ouve lá, mas tu estás a ler o livro ao contrário ?
Ai eu vi logo, alto lá que este gajo é dos profissionais, tive que mudar o meu discurso e disse-lhe :
- Já viste que ontem estava mais frio que hoje???
Usei a técnica 332/03/TFBD, que consiste em inverter os papeis entre quem pergunta e quem responde, e ele disse :
- Pois é.
E foi embora. E eu pensei "Bolas, foi por pouco", mas eis que ele voltou e disse :
- Ouve lá, tens horas que me digas ?
E eu pensei "Pronto, fui apanhado", e levantei as mãos ao ar como que a dizer "rendo-me, não dispares", ele olhou para cima e disse :
- Desculpa, não reparei que o relogio estava ai, obrigado.
E foi embora novamente.
São estas situações que nos fazem sentir vivos e com vontade de agradecer a quem inventou as casas de banho.
Só mais uma coisa, penso que eles estão a contratar mão de obra estrangeira, pois havia um orador que não se percebia muito bem, aquilo não era bem português, acho que era uma variante do português. Provavelmente esse individuo nem tem contrato de trabalho nem visto de permanência, o que os torna ainda mais cruéis do que pensavamos inicialmente.
Esta mensagem irá ser autodestruida, mas só depois de ser traduzida em mais de 15 linguas diferentes, ser autenticado no Notário, pagar o imposto de reciclagem e o Ecovalor.
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Ok, já está ???
5, 4, 3, 2,
BUUUUUUMMMMMMM
posted by Moises at 10:07
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